
Guarda compartilhada supera guarda exclusiva da mãe, segundo pesquisa do IBGE
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (10) as Estatísticas do Registro Civil de 2024, com informações sobre nascimentos, mortes, casamentos e divórcios. Os dados são informados pelos cartórios e tabelionatos de todo o país (veja abaixo).
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Confira no mapa quantos nascimentos, casamentos, divórcios e óbitos foram registrados na sua cidade:
👶Nascimentos
Seguindo a tendência nos últimos anos, o número de nascimentos registrados caiu em relação ao ano anterior: foram mais de 2,3 milhões de registros de nascidos vivos, uma queda de 5,8%.
A diminuição do número de nascidos vivos aconteceu em todos os estados do país, sendo maior no Acre (8,7%) e menor na Paraíba (1,9%). É o sexto ano consecutivo de redução na natalidade;
O total de nascidos vivos nos últimos 20 anos diminui nas faixas etárias até 34 anos, enquanto entre 35 ou mais, esse número aumentou. Em 2004, mais da metade dos nascimentos vinham de mães com menos de 24 anos de idade; 20 anos depois, eles representam 35% dos nascimentos.
💍 Casamentos
Foram registrados 948.925 casamentos civis em 2024; entre eles, 12.187 foram entre pessoas do mesmo sexo;
Entre 2023 e 2024, o número de casamentos cresceu aproximadamente 1%. Entre pessoas do mesmo sexo, o crescimento foi de 9%;
Nos casamentos entre pessoas do mesmo sexo, a idade média ao casar era de 34 anos entre homens e 32 anos entre mulheres. Nos casamentos entre pessoas de sexo diferentes, a idade média de mulheres é de 29 anos, e a de homens, 31.
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💔Divórcios
Os cartórios e tabelionatos informaram 428.301 divórcios em 2024, sendo 82% (350.407) judiciais e 18% (77.894) extrajudiciais;
O número de divórcios é 2,8% menor que em 2023. A última vez que a quantidade de separações caiu foi entre 2019 e 2020;
A decisão pela guarda compartilhada dos filhos menores de idade superou pela primeira vez as sentenças em que a guarda fica com a mãe: 45% ante 43% das decisões.
⚰️ Mortes
Foram registrados 1,5 milhão de óbitos em 2024, um aumento de 4,6% em relação ao ano de 2023. Segundo o IBGE, esse aumento se explica pelo envelhecimento populacional;
93% das mortes foram de causas naturais;
Entre os homens, os óbitos por causas não naturais chegaram a 85.244, número 4,7 vezes maior que o registrado entre as mulheres (18.043).
G1 carai
