Comissão europeia aprova salvaguardas para o agro vinculadas ao acordo UE-Mercosul

Comissão europeia aprova salvaguardas para o agro vinculadas ao acordo UE-Mercosul



A Comissão de Comércio Internacional do Parlamento europeu (Inta, na sigla em inglês) aprovou os mecanismos de salvaguarda para importações agrícolas vinculadas ao acordo comercial com da União Europeia com os países do Mercosul.
O objetivo é proteger setores sensíveis do agro europeu diante de um possível aumento das compras de alimentos estrangeiros.
Um dos maiores produtores do mundo, o Brasil poderá ser um dos principais beneficiários do acordo e, por isso, produtores da UE chegaram a protestar contra a medida, que ainda enfrenta resistência de países como França e Polônia.
Agora, os próximos passos serão a votação no plenário do Parlamento europeu e a aprovação por cada país. A expectativa é que o acordo UE-Mercosul seja assinado ainda neste mês, quando acontece a próxima reunião da Cúpula dos Líderes do Mercosul, em Foz do Iguaçu (PR) – o Brasil ocupa a presidência rotativa do bloco neste semestre.
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De acordo com os deputados da Inta, a comissão deverá abrir uma investigação sobre a necessidade de medidas de proteção quando as importações de produtos agrícolas sensíveis (como carne de frango ou bovina) aumentarem 5% na média de três anos (em comparação com 10% ao ano na proposta original da Comissão).
Eles também querem reduzir a duração dessas investigações (de 6 para 3 meses, em geral, e de 4 para 2 meses, no caso de produtos sensíveis) para implementar salvaguardas mais rapidamente.
A comissão aprovou ainda uma emenda afirmando que as salvaguardas podem assumir a forma de uma obrigação de reciprocidade, exigindo que os países do Mercosul apliquem os padrões de produção da UE.



G1 carai

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