Cripto despenca: lições do passado — é a grande chance de comprar na baixa?

Cripto despenca: lições do passado — é a grande chance de comprar na baixa?


Nos últimos dias, o mercado de criptomoedas voltou a apresentar forte queda, com o caindo abaixo de US$ 90.000 como consequência de liquidações massivas e venda de grandes players. 

Esse movimento reacende o debate sobre volatilidade, risco e, ao mesmo tempo, oportunidades de compra em momentos de baixa. 

O que está acontecendo agora

O Bitcoin caiu abaixo de US$ 100 000, num segundo rompimento desse limite esta semana, sinalizando fragilidade no mercado. 

Foram mais de US$ 683 milhões em liquidações nas últimas 24h, sendo, US$ 556 milhões de posições longas (apostar que o preço do Bitcoin vai subir; lucra se o preço aumenta). 

Fundamentais: esse tipo de correção intensa costuma aparecer após períodos de euforia, alavancagem elevada ou excesso de especulação. 

Historico de queda e recuperações no mundo cripto

O mercado cripto já experimentou múltiplas quedas severas: por exemplo, o colapso de 2018 quando o Bitcoin caiu 80% desde pico. 

Apesar das quedas, o Bitcoin em diversos ciclos se recuperou e estabeleceu novos máximos ao longo de 2‑3 anos. 

Lição: volatilidade é alta, mas o padrão de “queda grande + recuperação” aparece repetidamente. 

Distinção entre criptomoedas “ruins” e ativos mais sólidos

O universo cripto inclui milhares de tokens. Muitos com fundamentos frágeis, modelos de negócio questionáveis, segurança duvidosa ou dependência de hype. 

Consequentemente, o risco de seleção é grande, não basta que a “cripto” caia, é preciso escolher o ativo certo ou a oportunidade vira uma grande chance de prejuízo. 

Bitcoin como ativo de escassez

O Bitcoin diferencia‑se parcialmente por escassez definida, máximo de 21 milhões de moedas (está definido no protocolo do Bitcoin, é uma regra programada no software do Bitcoin). Então se aproximar da função de “reserva de valor digital”. 

Essa característica de “moeda digital escassa” o coloca em categoria distinta dentro do universo cripto: menos tokens‑risco, mais “ativo estrutural”. 

Comparação com o ouro como reserva de valor

O tem sido usado como reserva de valor há séculos, possui utilidades industriais (condutor elétrico, joalheria, equipamentos, etc) e uma base física tangível. 

Em comparação, o Bitcoin oferece algumas vantagens (Transporte fácil, Verificação instantânea, Escassez fixa) mas menos utilidades físicas e mais risco de regulação (Regulando Exchanges). 

Para um portfólio equilibrado, essa distinção importa, o investidor deve pesar se quer “hedge tradicional” ou “risco‑alto/growth”. 

A grande oportunidade de compra “na baixa”

Considerando o histórico de recuperação dos ativos cripto (especialmente Bitcoin), pode haver uma janela de oportunidade: comprar enquanto o mercado está “em baixa”. 

Além disso, o timing importa: se ao entrar após grande queda tem potencial de upside maior, mas também é preciso ter disciplina, gestão de risco e horizonte de longo prazo. 

A queda recente no mercado cripto serve como alerta para o risco elevado, mas também como lembrete de que o mercado se recuperou antes. Para investidores que entendem o setor, aderem à “moeda certa” (como Bitcoin) e toleram volatilidade, esse pode ser um momento de oportunidade. Ainda assim, é fundamental distinguir entre projetos duvidosos e aqueles com fundamentos reais. Em última análise, aproveitando a correção com convicção, o investidor pode posicionar‑se para a próxima fase de crescimento, sem ignorar risco e sem deixar de lado a diversificação inteligente.





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