- O Bitcoin enfrenta um teste crucial na faixa entre US$ 99.500 e US$ 100.000, que deve definir sua direção de curto prazo.
- Fechamentos consistentes acima de US$ 105.000 poderiam indicar retomada em direção à região dos US$ 113.000.
- Caso US$ 99.500 não se sustente, o preço pode aprofundar a queda em direção a US$ 93.600 ou níveis inferiores.
O rompeu o canal descendente em que vinha sendo negociado nos últimos meses, mas voltou a recuar até a faixa dos US$ 100.000, encerrando a semana com queda de quase 8%. O movimento levou os traders a adotar uma postura mais cautelosa. A criptomoeda encontrou interesse comprador em torno de US$ 99.500, nível que coincide com o ponto de retração de 50% de Fibonacci do rali entre abril e outubro, uma zona técnica de suporte relevante.
Atualmente, o ativo tenta se manter acima dos US$ 99.500, mas o baixo volume de negociação indica que as tentativas de recuperação ainda carecem de força. Para que o cenário melhore, o preço precisaria fechar acima de US$ 105.000 em base diária. Caso isso ocorra, o bitcoin pode retomar o ímpeto e avançar em direção à faixa dos US$ 113.000. Um rompimento consistente acima desse patamar seria sinal de que o mercado voltou a mirar novas máximas antes do fim do ano.
Enquanto isso, o Índice Estocástico IFR permanece em zona de sobrevenda nos gráficos diário e semanal. Historicamente, esses níveis costumam anteceder movimentos de recuperação, embora seja necessário confirmação do próprio preço. Para isso, o bitcoin precisaria encerrar o mês acima de US$ 100.000 no gráfico semanal e superar os US$ 105.000 no diário durante eventuais tentativas de alta.
Riscos de baixa continuam presentes
Pela leitura técnica, o gráfico diário mostra a formação de um padrão de ombro-cabeça-ombro (OCO). A reversão começou próxima de US$ 124.000, tornando-se mais evidente quando a pressão vendedora aumentou entre US$ 112.000 e US$ 114.000, região correspondente ao ombro direito. Em seguida, o preço rompeu a faixa de US$ 105.500–106.500, que funcionava como linha de pescoço do padrão, confirmando uma tendência de baixa de curto prazo. Essa área passou agora a atuar como resistência, e enquanto o bitcoin não fechar acima dela, qualquer tentativa de alta tende a ser limitada e frágil.
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Se o movimento de queda continuar, o primeiro suporte relevante está em US$ 99.500, que pode gerar repiques pontuais. Caso esse nível não se sustente, o preço pode ceder até US$ 93.600, ponto que marca a retração de 61,8% de Fibonacci. A partir daí, compradores podem tentar retomar o controle, mas, se essa zona também for rompida, o declínio pode se estender até a faixa entre US$ 86.000 e US$ 85.200, alinhada ao alvo teórico do padrão OCO e à retração de 78,6% de Fibonacci.
No curto prazo, a direção do bitcoin depende do comportamento entre US$ 99.500 e US$ 100.000. Enquanto o preço permanecer acima dessa região, há espaço para uma reação técnica. Contudo, sem fechamentos consistentes acima de US$ 105.500, o viés de baixa continua predominante. Por ora, os vendedores mantêm o controle, e o mercado segue operando em uma zona decisiva.

